Fui, na quarta-feira, assistir a montagem de Justine, do Marquês de Sade, no Satyros. Não quero entrar no mérito da obra de Sade, que é indiscutivelmente intrigante e pela qual não consigo nunca ter uma opnião completamente formada. Mas se vocês querem ver um exemplo do que é uma excelente adaptação e montagem, por favor, vão assistir. A peça é de longe a melhor da trilogia libertina dos Satyros. Dosa muito bem humor, terror e erotismo - sem apelar apenas para este último, como seria tentador numa peça de Sade. As atuações são muito boas, o figurino é lindo, mas são as simples e inovadoras soluções narrativas que marcam a peça: como quando as irmãs Justine e Juliette contam sua história através de uma brincadeira infantil; quando a peça vira, literalmente, um filme mudo; e quando vemos Justine multiplicada em muitas, realizando seus afazeres doméstico de escrava.
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Um comentário:
Ah! que legal!
Vou adicionar você também!
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