sexta-feira, 28 de agosto de 2009
bizarro partir
hasta luego
já estou com minisaudades. Não sei com que frequência vou conseguir atualizar o blog, mas espero manter alguma. de qualquer forma, dei uma olhada nele hoje e fiquei orgulhoso. ele me estimulou a soltar os dedos bastante esse ano.
e agora o marfim cariado vai ter um blog irmão. sim, para quem não entendeu ainda, vou morar em cuba, estou indo terça-feira. então um outro blog - este sim espero que seja bastante atualizado - falará das experiências por lá, da vida em cuba e bastante de cinema. o blog chama-se Cuba na Cam e o endereço é este http://gvinagre.zip.net/ Leiam, comentem, e tudo o menos. Já postei algumas coisas dos preparativos.
Bjuuusss, te vejo no mar do Caribe.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
eu mesmo em outro alguém
Olha eu aih de novo genteeeee. Dessa vez, estava numa empreitada humanitária em Serra Leoa. Meu "tio" escreveu isso sobre mim em seu blog (clique na foto ao lado e leia). O post inteiro do meu "tio", vcs checam aqui.
ontem
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
ávida espingarda
Domingo, dia 23/8, a partir das 17 no Ícone Espaço Cultural vamos lançar os três volumes da coleção Feito nas Letras.
Hása/cina/fome, de Luis Venegas; Os Tempos da Diligência, de Antonio Vicente Seraphim Pietroforte (idealizador); e Ávida Espingarda, coletânea de oito alunos da Letras/USP (eu, por exemplo).
Compareçam, ávidos leitores. hehe.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Artur
Desenhei-te sem naturalidade,
Artur, minha sina é não aturar
o teu olhar, se não for no papel...
Em tua boca cravei a assinatura.
Minha natureza é assassinar
com meu traço tua torpe-natura
e em tua boca escrever minha sina,
esfumaço em grafite o teu pesar...
Artur, atura minha assinatura,
ah, o que há de ti em ti desnatura,
é essa sina assassina assinar:
................................ assassinatura!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
especial de fim de ano
impossível né? mas não custa imaginar...
I remeber you
Nada mais brega e gay do que colocar a letra de uma música traduzida. Mas sim, fiz uma tradução livre, bem livre, de I remeber you, música por que estou apaixonado no momento. Sorte ter ganhado esse álbum de raras da Bjork. A canção é quente, romântica, triste, e Bjork usa muito bem seus graves e agudos, como sempre. Segue a tradução, acho que ficou fofinha. Tentei favorecer a rima com acentuação grave (você, mercê, glacê) para manter a gravidade do "you" da bjork, no inglês, entre outros detalhezinhos. hehe
me recordo você
que disse "não vou te esquecer
por nada, jamais"
também me recordo
um sino distante
estrelas cintilantes
quando a vida esvaecer
que me relembre
a emoção do sempre
certa, direi a eles, que recordo você
moscow
Eduardo Coutinho consegue levar além o brilhantismo de "Jogo de Cena" em "Moscou". Novamente, o enfoque é no trabalho do ator. O diretor acompanha o grupo Galpão na montagem de "Três Irmãs", de Tchékhov. Mais uma vez a brincadeira é não entender os limites entre arte e realidade, atuação e emoção verdadeira, memória e verdade, etc. Somado a isso, vem a grande metáfora para o trabalho do ator, que é a própria peça de Tchékov, um tratado sobre o tempo, a finitude, a repetição, a mesmice. Dessa forma, Coutinho mostra um lado árduo da vida do ator - nada glamouroso, repetitivo ao extremo e ainda assim irresistível.
Além disso, você tem a chance de ver o ótimo Grupo Galpão na tela grande.
O filme é isso, e muito, muito, muito mais. Não se dê ao luxo de perder.
olá
Tentei escolher algum poema recente para colocar aqui e nada. Tô com ciúme deles, e vão ficar guardados, pelo menos, um tempo. Por isso, vou reproduzir um poema meu da Antologia Ávida Espingarda, que agora já tem data de lançamento, dia 23/08 - tbm será a última chance de me verem antes de ir para Cuba. Conto mais detalhes em breve.
Go - linguagem, em japonês
Quando de fogo-tentáculos as
palavras se esticarem (em vão)
(ou não) e tudo for dito, linguagem
o que por dizer faltará? Se suas
chinesas muralhas erguer-se-ão
ideogramáticas ou não, folhagens
frondosas floridas e anti-escassas
depois de já ter dito ex-caças de
jeit`outros, que faltará cassar?
Quando a nomear não houver mais coisas
e o tudo virar o nada inaudito-
inaudigo, o que, o que direis?
Dirás do nada como os esquimós
e suas dezenas de branco de
neve e o nada aos poucos de nu
ances, tal qual um ancestral, que aprende
a falar, revestir-se-á, com os
novos vocábulos recém-formados
que designam o tudo que saiu
do nada, que é o tudo esgotado-
dito, que é o nada nomeado-repleto.