Desenhei-te sem naturalidade,
Artur, minha sina é não aturar
o teu olhar, se não for no papel...
Em tua boca cravei a assinatura.
Minha natureza é assassinar
com meu traço tua torpe-natura
e em tua boca escrever minha sina,
esfumaço em grafite o teu pesar...
Artur, atura minha assinatura,
ah, o que há de ti em ti desnatura,
é essa sina assassina assinar:
................................ assassinatura!
4 comentários:
li-n-do.
ae Gustavo to chegando na área, linka ae que linko lá? abraço www.otatubola.blogspot.com
ivantunes.
Você é muito habilodoso com "palavras_primas".
Aquelas que se parecem na sonoridade, se aturam no sentido e vivem pra provocar.
Seu Artur se presta bem a isso. ganhou ritmo...dá pra sair dançando.
Gosto muito.
Muito bom!
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